Empreendedorismo e Desenvolvimento Regional

 Sumário

Curso Empreendedorismo e Desenvolvimento Regional

Unidade 04 Empreendedorismo.

4.1 Empreendedorismo e desenvolimento 

4.2 Criação e identificação de oportunidades

4.3 Políticas Públicas para o Empreendedorismo 

4.4 Metodologias e técnicas de planejamento no desenvolvimento local 

Unidade 04 - Empreendedorismo

Introdução

Estamos agora na última unidade do curso, nesta etapa você já conheceu alguns conceitos básicos da teoria do desenvolvimento regional e local. Cabe agora conhecer de que maneira, na prática, é possível estimulá-lo. As territorialidades possuem especificidades e particularidades únicas, conforme você pôde verificar no decorrer do curso, no entanto, a identificação de oportunidades advindas dessas características faz parte da teoria do empreendedorismo como método de planejamento estratégico. Vamos verificar?

Objetivos de aprendizagem

Nesta unidade, você terá a oportunidade de:

  • absorver o conceito de empreendedorismo;

  • captar as noções centrais da identificação e da criação de oportunidades de desenvolvimento;

  • entender o que é planejamento estratégico;

  • identificar as principais metodologias e teorias do empreendedorismo e da promoção do desenvolvimento local. (Formação de Arranjos Locacionais, Promoção do turismo, Incubadores, entre outros).


4.1 Empreendedorismo e desenvolimento

Você possivelmente já ouviu o termo empreendedorismo, palavra comumente utilizada no universo empresarial. Esse termo, no entanto, não está restrito à administração de empresas privadas ou à criação de novas empresas, podendo também estar relacionado à administração pública e à promoção do desenvolvimento. Quer compreender como? Vamos lá!

O foco desta unidade está em compreender na prática as possíveis ações do poder público perante ao desafio da promoção do desenvolvimento.

Conceito

Antes de adentrar ao tema e estabelecer as relações entre os dois conceitos que dão título à seção (empreendedorismo e desenvolvimento regional) é imprescindível conhecer o significado de empreendedorismo. De maneira muito simples, podemos considerar o empreendedorismo como o ato de empreender.

O termo foi difundido pela língua inglesa (entrepreneurship) e em sua tradução livre assume significado de: atitudes voltadas à obtenção de lucro ou à geração de riqueza, do ponto de vista da psicologia estão relacionados ao ato de inovar, à criação. (GOMES, 2011)

Atitude inovadora

O estudo da atitude empreendedora não é recente, pelo contrário, advém dos pensamentos liberais que permearam o século XVIII. Concomitante à evolução dos conceitos de desenvolvimento, o termo empreendedorismo foi, em um primeiro momento, relacionado à geração do progresso econômico, posteriormente, passou-se a entender a atitude empreendedora com o mesmo olhar que nos dias atuais: atitude inovadora e agente de mudanças. (GOMES, 2011)

Schumpeter

A associação dos conceitos de desenvolvimento e empreendedorismo, contudo, foram provenientes dos estudos de Joseph Schumpeter, associando-o também com a inovação.

De acordo com o autor, os fatores que levaram ao desenvolvimento econômico foram:

  • inovação tecnológica;

  • crédito bancário;

  • empresário inovador.
    (GOMES, 2011)

Schumpeter foi o autor da teoria da destruição criadora, conheça algumas características dessa teoria, a seguir.

Empresário como responsável Coloca o empresário como o responsável pela quebra de paradigmas, alterações dos antigos meios de produção, modos de usar os produtos, utilidade dos produtos, criação de novas necessidades.

Constância de inovação A destruição criadora gera constantemente novos produtos ou torna os produtos disponibilizados pelo mercado obsoletos.

Aplicada no Brasil O fomento e os estímulos aos micro e pequenos empresários, praticado no Brasil, são pautados nessa teoria. (GOMES, 2011; DEGEN, 2008)

Perfil do empreendedor

Você viu então que o empreendedorismo tem uma relação íntima com o desenvolvimento, contudo, como explicado anteriormente, ele começou a ser estudado do ponto de vista comportamentalista. Surge, então, um questionamento: Qual o perfil do empreendedor?

Características do empreendedor

A literatura apresenta um grande debate sobre o tema para determinar as características do perfil empreendedor. Observe que algumas dessas características são traços de personalidade.

Segundo Greati (2000) ser autoeficaz significa ser proativo, tomar iniciativas por conta própria, se autocontrolar e cobrar quanto aos seus resultados, além disso, faz parte de sua postura:

  • assumir riscos calculados;

  • planejar;

  • detectar oportunidades;

  • persistir

  • sociabilizar-se;

  • inovar e

  • liderar.

Saiba mais:

Líder não é sinônimo de gerente ou chefe, o bom líder é aquele que influencia as pessoas a segui-lo, é normalmente aceito por admiração e aceitação de seus cooperadores de trabalho.

Aprender a empreender?

É possível que, com algum esforço e com as técnicas adequadas, o indivíduo exercite seu perfil empreendedor. Você acha que é possível ensinar e aprender empreendedorismo? Acompanhe a seguir a reflexão.

Promoção ao desenvolvimento local e regional O ensino do empreendedorismo tem relevante importância à promoção do desenvolvimento, pois, através dessa estratégia se estimula a abertura de novas MPEs (micro e pequenas empresas), que contribuirão ao desenvolvimento local e à geração de emprego e renda.

Níveis técnicos e níveis de graduação É importante ressaltar que o empreendedorismo não deve ficar restrito aos alunos de graduação, mas que também deve ser ensinado em cursos técnicos devido à maturidade profissional dos alunos desses cursos. (DEGEN, 2008)


4.2 Criação e identificação de oportunidades

O empreendedorismo pode ser utilizado como alavanca para o desenvolvimento local, que depende da identificação de suas potencialidades, bem como de sua adequada exploração. Neste sentido, o empreendedor assume um papel preponderante: o de observador que enaltece as características locais, identifica ou cria as oportunidades de desenvolvimento.


O empreendedor observa atentamente o local em que deseja inserir seu novo negócio, assim, baseado nas características locais pode identificar oportunidades e tomar atitudes com riscos calculados previamente.


Identificar oportunidades

Entre as características do perfil empreendedor está a de identificação de oportunidades. Observe a seguir.

  • Conhecimento sobre a economia global e local O empreendedor precisa ter informações sobre a situação econômica do país e do mundo, assim como de sua região ou cidade.

  • Inspiração A inspiração pode estar em mercados de outros países, em produtos alternativos, em características geográficas do local, na identificação de uma demanda da sociedade atual ou futura, na demografia ou na população local.

  • Caminho reverso Mas também é possível o caminho reverso, ou seja, pode-se criar um produto ou serviço e, posteriormente, criar na sociedade a sensação de desejo pelo mesmo.


Pesquisa de mercado e Marketing

Um verdadeiro diagnóstico do local em que se vive, uma pesquisa de mercado fundamentada dos principais indicadores da localidade é de grande valia.

Por isso, é tão indicada a elaboração de um plano de marketing antes de dar prosseguimento à criação de qualquer novo negócio. Todas essas medidas consistem em características do empreendedor de só assumir riscos calculados, além de fazerem parte do planejamento estratégico do empreendedor.


O empreendedor pode buscar informações sobre o local em bases de dados como o IBGE, RAIS/MTB, Fundação SEADE e outras, que fornecem indicadores sobre dados populacionais, de saneamento básico, de emprego, econômicos, ambientais, entre outros aspectos.


Inovação

A palavra inovar é oriunda do latim “innovare”, é a soma de ”in” (em) mais “novus” que significa “novo” ou “recente”. Acompanhe o raciocínio a seguir.

  1. Inovação versus invenção É preciso atentar ao fato de que inovação não é o mesmo que invenção. Uma característica básica distingue os dois conceitos: a aplicabilidade com fins econômicos.

  2. Inventar A palavra “inventar” significa imaginar, ser o pioneiro de uma ideia. (PEREGRINO, 2009).

  3. Viabilidade econômica Para uma invenção se tornar uma inovação é preciso analisar se a ideia é viável do ponto de vista econômico.

  4. Possibilidade de Mercado Consumidor Deve-se analisar se há possibilidades de se produzir em série e se há mercado consumidor para o produto.

  5. Inovação e invenção um caso de sucesso Wilhelm Röntgen criou o raio-X, uma radiação eletromagnética capaz de penetrar em objetos sólidos. Posteriormente, sua invenção foi utilizada em diagnósticos médicos.

Tipos de Inovação

O pré-requisito para um invento ser considerado uma inovação é a geração da riqueza, de acordo com o que propunha Schumpeter. Acompanhe abaixo os tipos de inovação segundo o manual de OSLO.

O manual de OSLO – Diretrizes para a Coleta e Interpretação de dados sobre a inovação, OCDE, (2005) considera a existência de
quatro tipos de inovação. Conheça a seguir.

  1. Inovação de Produto É uma introdução de um bem ou serviço novo ou significativamente melhorado no que concerne a suas características ou usos previstos. Incluem-se melhoramentos significativos em especificações técnicas, componentes e materiais, softwares incorporados, facilidade de uso ou outras características funcionais (OCDE, 2005).

  2. Inovação de Processo A alteração ou melhoria de um método de produção ou distribuição para a redução de custo ou melhoria de qualidade é uma inovação de processo. Obs.: As inovações de produto e de processo são consideradas como inovações tecnológicas (OCDE, 2005).

  3. Inovação de Marketing Relaciona-se à abertura ou à reposicionamento de mercados ou produtos, voltadas para impulsionar as vendas (OCDE, 2005).

  4. Inovações Organizacionais A alteração de métodos de trabalho, organizacionais ou práticas de uma empresa, são inovações organizacionais. Elas ocorrem pela busca de melhorias e aumento da lucratividade da empresa (OCDE, 2005).

  5. Inovações internas e externas A alteração de métodos de trabalho, organizacionais ou práticas de uma empresa, são inovações organizacionais. Elas ocorrem pela busca de melhorias e aumento na lucratividade da empresa. (OCDE, 2005)

4.3 Políticas Públicas para o Empreendedorismo

Para iniciar esta seção é preciso que você tenha compreendido os conceitos apresentados até o momento, partiremos então do contexto do cenário nacional. Você deve estar lembrado de que o Brasil adota o modelo político federalista? E que, por isso, os atores municipais são os responsáveis por implementar políticas públicas, independentemente de sua natureza? As decisões passaram a ser cada vez mais regionalizadas. O mercado nacional, por sua vez, é substancialmente composto por micro e pequenas empresas, que têm um papel preponderante na promoção do desenvolvimento local. Contudo, as empresas locais sofrem constantemente as ameaças do mercado internacional por causa da globalização e, assim, precisam estar constantemente se adequando e inovando, para garantir sua sobrevivência.

Cabe, então, o primeiro questionamento: de que forma o governo pode atuar nesse contexto? (GOMES, 2011).


Existem diferentes classificações de empresas por porte. O Sebrae, por exemplo, classifica as empresas utilizando como critério o número de funcionários, por meio de diferentes classes para indústrias ou comércio e pela receita bruta anual.


Diálogo entre os personagens Marcos e Andréa

Marcos Oi, Andréa! Eu estava pensando sobre como o governo poderia atuar para fomentar a inovação e o desenvolvimento local?

Andréa Então, Marcos, tem uma série de medidas que poderiam ser adotadas. Por exemplo, estimular e fomentar o empreendedorismo, facilitar o processo de abertura de empresas, ensino e capacitação como elementos de preparação para o enfrentamento das adversidades do mercado…

Marcos É verdade! Além disso, o governo poderia também estimular a cooperação entre as empresas!

Andréa Sim, Marcos! E tudo isso poderia ser gerado por intermédio de políticas públicas considerando algumas técnicas e metodologias.

O perfil do Empreendedor

Há ainda que se mencionar que o perfil do empreendedor determina suas possibilidades de influir na economia local, sendo que os empreendedores motivados pela inovação e não pela necessidade possuem maiores chances de sobreviver às intempéries do mercado. A atividade empreendedora motivada pela necessidade é, na realidade, um reflexo da situação de estagnação econômica e de altas taxas de desempregos nos países. Neste caso, as pessoas são obrigadas a empreender buscando uma fonte de renda, sem que haja preparo para lidar com as adversidades (DEGEN,2008).


No entanto, não basta que o empreendedorismo seja estimulado para que ele promova o desenvolvimento e elimine a miséria, para tanto, é necessário que haja distribuição de renda e minimização da pobreza. (DEGEN, 2008)


Empreendedorismo e sustentabilidade

Pode-se dizer que o empreendedorismo a ser motivado pelo Estado deve partir de pessoas capacitadas e de novas tecnologias que possivelmente surjam, especialmente as que priorizam um desenvolvimento sustentável, sem a exaustão dos recursos naturais.


A Lei do MEI – Microempreendedor individual - surgiu como uma tentativa de desburocratizar e facilitar a abertura de microempresas. Tal medida é importante porque permitirá contabilizar os dados sobre esses empresários, além de facilitar suas atividades.


4.4 Metodologias e tecnicas de planejamento no desenvolvimento local

Algumas ações, medidas e estratégias podem facilitar a promoção do empreendedorismo, destacando o ensino e as capacitações, pesquisa e tecnologia, cooperação, governança, incubadora, serviços de apoio, financiamentos, subsídios financeiros, entre outros (GOMES, 2011).

Acompanhe a seguir algumas dessas medidas de modo mais aprofundado.

Ensino

O ensino e a educação fazem parte das medidas e estratégias que o Estado pode tomar para o desenvolvimento local, entenda o motivo. Conheça mais sobre a medida que diz respeito à educação e ao ensino.

  1. Educação gerencial A educação gerencial e empreendedora, pode ser realizada por meio de estímulo às pesquisas voltadas à criação e geração de tecnologias, educação financeira aos atuais e futuros empreendedores.

  2. Educação + maturidade do aluno Para que o ensino do empreendedorismo seja eficaz, é importante que o aluno tenha experiência e maturidade profissional, os cursos não necessitam de certificados ou diplomas, pois o objetivo é apenas o aprendizado.

  3. Estímulos das Instituições de Ensino As instituições de ensino deveriam se apropriar da missão de buscar oportunidades e divulgá-las aos empreendedores, aumentando assim as possibilidades de negócios bem sucedidos (GOMES, 2011).

Capacitação

Capacitar futuros e atuais empreendedores ou mão de obra com base no perfil econômico municipal (GOMES, 2011).


Já existem programas governamentais voltados à educação empreendedora, entre eles o Programa Nacional de Educação Empreendedora do Sebrae, que propõe diretrizes para todos os níveis de ensino.


Cooperação

A cooperação é outra medida que o Estado pode propiciar, estimulando a união e associação entre as empresas, a cooperação, a formação de arranjos produtivos locais, clusters, entre outros. O maior desafio à cooperação advém de questões de capital social e cultural (GOMES, 2011).

Fomento financeiro

O Estado pode contribuir por meio de subsídios, financiamentos, isenção de impostos, entre outros, veja a seguir.

Conheça a seguir mais sobre essa estratégia de desenvolvimento.

  1. Financiamento Existem financiamentos aos baixos juros para os diversos segmentos, ainda que muitos empresários os desconheçam. Também há a possibilidade de subsídios desde que o empresário atenda a certos requisitos.

  2. Isenção de impostos e outros A atração de empresas por isenção de impostos, cessão de áreas, benefícios, também é uma estratégia válida para a promoção do desenvolvimento local.

  3. Novas empresas geram outras empresas Com a vinda de novas empresas, os empregos aumentam e surgem oportunidades de empreendimentos que possam complementar à atividade atraída (GOMES, 2011).

  4. Programas de Fomento Financeiro São exemplos: o “Banco do Povo” e o “BNDES”, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social que oferecem linhas de créditos para empresários.

Serviço de apoio

O serviço de apoio, como estratégia de fomento, abrange as Instituições e Incubadoras de Empresas. O Sebrae, por exemplo, oferece, gratuitamente, apoio à micro e pequenos empresários, treinamentos, capacitações, consultorias.


As incubadoras de empresas auxiliam os empresários a elaborarem seus planos de negócios, minimizando, assim, os riscos de abertura de empresa, nesse ambiente as empresas estão em suas fases iniciais (momentos de maior fragilidade) protegidas e amparadas pelo sistema (GOMES, 2011).


Elaboração de planos estratégicos

Enfim, existem inúmeros caminhos pelos quais se pode fomentar o empreendedorismo ou promover o desenvolvimento local, todavia, é importante que os gestores públicos elaborem planos estratégicos e escolham, entre as medidas possíveis, aquelas que mais se adequam a sua localidade.

Empreendedorismo e Estado

No que diz respeito às relações entre o empreendedorismo e o Estado, evidencia-se a gestão empreendedora no setor público, que inclui um planejamento estratégico das decisões governamentais. Compreenda a seguir mais sobre essas ações.

  1. Agilidade de flexibilidade A gestão empreendedora permite um método mais ágil e flexível de lidar com as questões públicas, levando-se em conta as contínuas transformações – reflexos da globalização. (MARTINS, 2000)

  2. Programas Os programas Avança Brasil e Gestão Empreendedora são exemplos de programas governamentais que buscam a flexibilização da gestão pública e a adaptação ao atual cenário.

  3. Representação de reforma Tais programas foram adotados pelo governo brasileiro a partir dos anos 2000 e representam uma reforma do Estado, ainda que gradual (MARTINS, 2000).

Influência da globalização

A globalização criou uma nova ordem, impôs novas práticas às grandes empresas, mas afetou também mercados locais e microempresários, assim, se os modos de vida, costumes, cultura e economia se alteraram, os modos de se fazer política também devem se adaptar para que possam atender às necessidades atuais.


Alguns dos mecanismos de promoção do desenvolvimento por intermédio do empreendedorismo que você já conhece são: ensino, capacitação, fomento, apoio institucional e estímulo à cooperação.


Fechamento

Na última unidade do curso, você aprendeu um pouco sobre o empreendedorismo e sua correlação com o desenvolvimento local. Relembre o conteúdo.

  1. Inicialmente, você aprendeu o significado do termo empreendedorismo.

  2. Depois, você viu a importância das micro e pequenas empresas para o desenvolvimento local.

  3. Em seguida, você conheceu as características de um bom empreendedor.

  4. Depois, você pôde perceber que o empreendedorismo pode ser aprendido e exercitado.

  5. Você viu que o empreendedorismo influencia no progresso econômico.

  6. Você teve o conhecimento do que é inovação e qual é a sua importância para o empreendedorismo.

  7. Conheceu como criar e identificar oportunidades.

  8. Você viu de que forma o governo pode atuar na promoção do empreendedorismo.

  9. E, finalmente, conheceu as principais metodologias e técnicas de planejamento de desenvolvimento local por intermédio do empreendedorismo.

Quiz

Questão 01

Escolha a alternativa correta que represente o conceito de empreendedorismo.

A) É um termo que interessa somente aos investidores de capital privado.

B) Não possui relações com o desenvolvimento.

C) Não pode ser estimulado ou fomentado, partindo somente da iniciativa por parte dos empresários e empreendedores.

D) Gera empregos e renda estimulando a circulação da economia e a promoção do desenvolvimento.

Resposta

Alternativa D O empreendedorismo gera empregos e renda estimulando a circulação da economia e a promoção do desenvolvimento.

Questão 02

Os primeiros estudos sobre o empreendedorismo diziam respeito às análises do comportamento empreendedor, traçando um perfil desses indivíduos. Quanto a esse perfil escolha as alternativas corretas.

A) O empreendedor é inovador.

B) O empreendedor identifica oportunidades.

C) O empreendedor sabe dar ordens e tornar os funcionários submissos.

D) O empreendedor copia boas ideias de seus concorrentes.

E) Não há como aprender a ser empreendedor, pois suas características são relativas a sua personalidade.

Resposta

Alternativa A) O empreendedor é inovador.

Alternativa B) O empreendedor identifica oportunidades.

O bom empreendedor não dá ordens, ele lidera, além disso, cria novos produtos e oportunidades ou gera melhorias e economias nos processos de produção dos mesmos. É possível ensinar e aprender a ser empreendedor.

Questão 03

A pesquisa de mercado consiste em uma ferramenta para a criação de novas empresas e a verificação de sua viabilidade, antes da abertura da mesma. Sobre esse processo, escolha a alternativa correta.

A) Dados populacionais indicam a expectativa de vida e quando se observa, por exemplo, que uma população possui muitos idosos, cria-se um nicho de mercado para esse público.

B) O empreendedor não deve se preocupar com as características da população ou suas necessidades, porque hoje o marketing é efetivo e, assim, venderá seus produtos.

C) O empreendedor deve respeitar seus instintos, a pesquisa de mercado é desnecessária, o bom empreendedor possui conhecimentos suficientes e tem um feeling para a escolha certeira.

D) A pesquisa de mercado e o plano de negócios são ferramentas criadas para as grandes empresas, os micro e pequenos empresários não devem utilizar tais ferramentas de cunho burocrático.

Resposta

Alternativa A Dados populacionais indicam a expectativa de vida e quando se observa, por exemplo, que uma população possui muitos idosos, cria-se um nicho de mercado para esse público.

Questão 04

Analise a seguinte situação: uma loja de vestuário feminino passou a oferecer serviços de venda online, neste caso, qual o tipo de processo de inovação que tal estabelecimento passou a ter? Escolha a alternativa correta.

A) Marketing e Produto.

B) Processo, embora tenha havido alterações de produto e marketing.

C) Produto e Organizacional.

D) Organizacional e de Processo, embora ainda possa se considerar esta uma estratégia de marketing.

Resposta

Alternativa D) Organizacional e de Processo, embora ainda possa se considerar esta uma estratégia de marketing. A transição de loja somente física para loja virtual consiste em inovação organizacional, pois implica em uma reformulação dos modos de trabalho. De processo, porque altera a dinâmica pela qual o produto é ofertado e de marketing, porque foi motivada pelo incremento nas vendas.

Questão 05

Sobre os instrumentos de apoio ao empreendedorismo que podem ser disponibilizados pelo governo, escolha as alternativas corretas.

A) Apoio financeiro aos micro e pequenos empreendedores.

B) Atração de grandes empresas.

C) Estímulo à competitividade entre empresas do mesmo ramo.

D) Estímulo à cooperação entre empresas.

E) Atração de instituições de ensino.

Resposta

Alternativa A

Alternativa C

Alternativa D

O governo pode tomar medidas como: apoio financeiro aos micro e pequenos empreendedores, estímulo à cooperação entre empresas e à competitividade entre empresas do mesmo ramo.

Fonte: ENA Virtual Publicado no Blog Gestão Pública & Políticas Públicas


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OBJETIVOS: Compreender o que é o desenvolvimento regional, bem como entender que as políticas públicas são, no Brasil, as promotoras do desenvolvimento regional. Entender ainda que há muitos impasses à implementação e municipalização de políticas públicas, no entanto, estes podem ser minimizados com a participação e envolvimento dos atores sociais (sociedade civil, servidores públicos, setores privados, ONGS) a qual promoverá o desenvolvimento local por intermédio da atitude empreendedora e seus mecanismos.

Duração do curso: 30 dias | Carga horária estimada: 40h

  • Unidade 1: Introdução ao Desenvolvimento Regional e Local. Compreender o conceito de globalização, território e sociedade. Identificar os diferentes conceitos de desenvolvimento e os indicadores aos quais estão relacionados. (Desenvolvimento Econômico e Desenvolvimento Sustentável). Reconhecer a importância do desenvolvimento regional e como ele ocorre na prática, principalmente em relação à Santa Catarina.

  • Unidade 2: Políticas Públicas para Desenvolvimento Regional. Entender os conceitos e definições de política e a sua dinâmica. Compreender que com a descentralização política os municípios tornaram-se os responsáveis por implementar políticas públicas. Reconhecer a dinâmica da municipalização de políticas públicas. Identificar as principais dificuldades de implementação de políticas públicas e as técnicas e métodos de avaliação.

  • Unidade 3: Gestão do Desenvolvimento. Compreender os conceitos de poder local. Identificar os principais fatores locacionais e organizacionais que podem influenciar no desenvolvimento local ou regional. Assimilar a importância da governança e do exercício da cidadania no desenvolvimento regional/local.

  • Unidade 4: Empreendedorismo. Absorver o conceito do empreendedorismo. Captar as noções centrais da identificação e da criação de oportunidades de desenvolvimento. Entender o que é planejamento estratégico. Identificar as principais metodologias e teorias do empreendedorismo e da promoção do desenvolvimento local.  (Formação de Arranjos Locacionais, Promoção do turismo, Incubadores, entre outros).

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