O espírito
empreendedor envolve ambição, otimismo, intuição, autoconfiança,
criatividade e disposição de assumir riscos. Estas são coisas que movem o
empreendedor, levam-no a buscar fazer acontecer. Vai que dá… é o que
dizem. Aqueles que a isso tudo juntam comprometimento, flexibilidade,
resiliência, conhecimento do negócio, disposição para o trabalho,
liderança e a capacidade de construir uma rede de relações
frequentemente rompem a barreira da infância do negócio e de fato
constroem uma empresa, com produtos, serviços, colaboradores, clientes,
fornecedores.
E junto vêm os impostos, folha de pagamento, estoques, duplicatas, contabilidade, cheque especial, empréstimos, juros, aluguel, sindicato, fiscalização, ataques da concorrência, inadimplência, e um monte de outras coisas que nada têm a ver com otimismo, criatividade ou aquelas outras coisas que foram a motivação inicial. Com trabalho e alguma sorte vêm também os lucros.
Muitas vezes, neste momento do negócio, o empreendedor se torna uma espécie de acrobata, em um esforço contínuo de equilibrar todas as demandas da organização. Dar o passo adiante, para se tornar uma empresa madura, com uma perspectiva de ocupar um lugar relevante em seu mercado de atuação e de perenização para além das limitações do próprio empreendedor torna-se agora o principal desafio.
E junto vêm os impostos, folha de pagamento, estoques, duplicatas, contabilidade, cheque especial, empréstimos, juros, aluguel, sindicato, fiscalização, ataques da concorrência, inadimplência, e um monte de outras coisas que nada têm a ver com otimismo, criatividade ou aquelas outras coisas que foram a motivação inicial. Com trabalho e alguma sorte vêm também os lucros.
Muitas vezes, neste momento do negócio, o empreendedor se torna uma espécie de acrobata, em um esforço contínuo de equilibrar todas as demandas da organização. Dar o passo adiante, para se tornar uma empresa madura, com uma perspectiva de ocupar um lugar relevante em seu mercado de atuação e de perenização para além das limitações do próprio empreendedor torna-se agora o principal desafio.
Quatro são os fatores a que a empresa deve dar atenção, em especial neste momento de transição para algo mais significativo: foco nos clientes, gestão financeira, formação da equipe de gestão e finalmente, o empreendedor deve ter claro qual é o seu papel na organização nesta nova fase da empresa.
Foco no cliente:
As novas demandas internas da estrutura que surgem na medida em que a
empresa cresce podem desviar a atenção do empreendedor do que realmente
interessa: o mundo exterior, onde estão os clientes e o resultado.
Muitas vezes também o auto encantamento com a tecnologia provoca o risco
da empresa e o empreendedor voltarem-se para o próprio umbigo.
Gestão financeira:
As empresas em crescimento não quebram por falta de vendas ou mesmo de
lucros, quebram por falta de caixa. Uma empresa que cresce muitas vezes
consome caixa, em estoques e contas a receber, além da necessidade de
investir para adequar-se a um nível maior de demanda. É imprescindível
que o empreendedor fique muito atento ao caixa e profissionalize a
gestão da função financeira.
Formação da equipe de gestão:
Ninguém faz nada sozinho e o empreendedor nesta fase já deve
compartilhar as decisões com uma equipe que ofereça à organização as
competências necessárias. É necessário identificar os processos críticos
da companhia e ter gente competente, comprometida e com o
“empowerment”, a autoridade e a liberdade de gerenciar estes processos.
Estabelecer o próprio papel:
Com o crescimento da companhia, o empreendedor deve fazer uma
autoanálise e avaliar onde estaria a sua maior contribuição: será no
desenvolvimento de produtos, nas relações com o mercado, na formação dos
líderes, na divulgação da cultura ou em outro aspecto? Perguntar-se do
que o negócio precisa e em que o empreendedor é distintamente bom é o
caminho para estabelecer o próprio papel.
Durante todo o processo de
crescimento da empresa, o empreendedor deve constantemente trabalhar no
próprio desenvolvimento, caso contrário ele mesmo será o principal
ofensor a este crescimento. Isto se consegue através de leituras, cursos
e treinamento, claro, mas também através de aconselhamento externo, por
parte de gente que tenha condição de fazer uma análise crítica do
empreendedor e do negócio. Nas palavras de Peter Drucker: “Alguém
que não faça parte do problema é que tem que fazer as perguntas, rever
as decisões e, acima de tudo, pressionar constantemente para que as
necessidades de sobrevivência a longo prazo do novo empreendimento sejam
satisfeitas para introduzir foco no mercado, fornecer previsões
financeiras e criar uma equipe funcional de alta administração”. A formação de um conselho consultivo ou administrativo bem balanceado pode prover estas necessidades e fornecer esta visão.[Fonte: Yahoo]
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