O Que Diz o Relatório do MIT Que Fez as Empresas de IA Derreterem Nesta Semana?!

 


Nesta semana, as ações das principais companhias de inteligênciaartificial (IA) do mundo sofreram forte queda, incluindo Nvidia, Arm e Oracle. Um dos principais responsáveis pelo derretimento é um estudo recente do MIT (Massachusetts Institute of Technology), que revela o fracasso de projetos envolvendo a tecnologia em empresas.


Batizado de "O GenAI Divide: State of AI in Business 2025“, o relatório foi composto por 150 entrevistas com líderes, 350 com funcionários e análise de 300 casos públicos de uso de IA.

O impacto para o mercado reside na disparidade entre as poucas histórias de sucesso anunciadas pelas empresas e a miríade de projetos estagnados. Ao todo, 95% das tentativas de ganhar dinheiro ou eficiência com modelos de IA não deram resultado.

Os 5% de projetos-piloto que decolaram são na maioria de startups lideradas por jovens de 19 ou 20 anos que souberam escolher um nicho de aplicação e fizeram parcerias com seus próprios clientes, disse Aditya Challapally à Fortune, principal autor do relatório do MIT. “[Só eles] viram suas receitas saltarem de zero para US$ 20 milhões em um ano”.


Após o documento ser publicado na segunda-feira, 18, até mesmo os papéis de melhor desempenho no ano até agora foram pressionados. A Nvidia, fabricante de chips que disparou na bolsa e se tornou a primeira empresa do mundo a chegar em US$ 4 trilhões de valor de mercado, caiu 3,5%. A Palantir, companhia de software, recuou 9,4%, e a Arm, que projeta chips, perdeu 5%.

Um operador próximo a um fundo bilionário de tecnologia dos EUA disse ao Financial Times: “A história está assustando as pessoas”.

A queda nas ações de gigantes americanas também afetou os mercados europeus e asiático, que registraram queda na manhã de quarta-feira, 20. A SAP, gigante alemã de tecnologia, caiu 0,8%, e a fabricante de chips Infineon, 1,4%.

SamAltman, CEO da OpenAI, também ajudou a empurrar para baixo o resultado das companhias. Em conversa recente com jornalistas, o executivo disse que o setor de IA é uma bolha. “Alguém vai perder uma quantidade fenomenal de dinheiro”, disse. Altman é acusado por críticos de ser um dos maiores símbolos da “bolha de IA” ao recorrer a rodadas de investimento bilionárias para sua empresa.

O que causa os fracassos?

O estudo aponta que a principal razão para os fracassos reside na “lacuna de aprendizado”. Isso porque as empresas ainda não sabem como usar bem as novas ferramentas e nem aproveitá-las na sua rotina de trabalho. A resposta desmente a versão dos chefões dessas empresas – que culpam a regulação ou o desempenho da tecnologia para justificar o resultado.

A incapacidade dos modelos em aprender os fluxos de trabalho e se adaptar a ele é outro fator que derruba os projetos de IA, segundo Challapally.

Ou seja, ferramentas generalistas, como o ChatGPT, se destacam para uso individual porque são muito flexíveis. No entanto, o rendimento é prejudicado na hora que o modelo entra na lógica corporativa, já que a IA não entende e nem se ajusta à maneira como cada empresa trabalha.

O novo abalo das empresas de tecnologia acontece quase sete meses depois que a chinesa DeepSeek atordoou o mercado ao anunciar avanços em IA obtidos com menos poder computacional do que os concorrentes americanos.

No entanto, dessa vez o estrago derrubou até empresas que pareciam intocáveis. A Oracle e a AMD, duas das cinco maiores em valorização desde maio, recuaram 5,9% e 5,4%, respectivamente. O Bitcoin caiu 2,7% e puxou ações ligadas à criptomoeda, como Strategy e Metaplanet.

O mercado estava em chamas”, disse Jacob Sonnenberg ao Financial Times. “E hoje vimos uma rotação para fora de muitos papeis quentes, de forte impulso”.

Parte relevante nessa conta é o destino do investimento feito pelas empresas de IA. Segundo o MIT, mais de 50% do que elas gastam vai para ferramentas de vendas e marketing. O que dá retorno, porém, são agentes dedicados a tarefas internas, como automatizar rotinas administrativas, evitar contratações de serviços terceirizados e deixar operações mais eficientes.

Como as instituições adotam a IA também ajuda a explicar erros e acertos. Em 67% dos casos em que uma empresa compra ferramentas de IA de fornecedores especializados, tanto a construção quanto a parceria são bem-sucedidos.

Enquanto isso, apenas um terço das construções internas têm sucesso. O MIT concluiu que as empresas erram mais quando atuam sozinhas

A descoberta é importante, em especial, para serviços financeiros e outros setores muito regulados, nos quais é comum empresas construírem sistemas proprietários de IA generativa.

Em quase todos os lugares que visitamos, as empresas estavam tentando construir sua própria ferramenta”, disse Challapally.

Mais um fator-chave para o sucesso inclui capacitar as pessoas de cada área do negócio. Isso, segundo o pesquisador, gera um ciclo virtuoso de ferramentas bem escolhidas e bem utilizadas.

Sobretudo funções administrativas e de atendimento ao cliente sentirão mais os efeitos de bem-sucedidas trocas de postos de trabalho humano por IA. Empresas já começaram esse movimento e evitam contratações logo após algum desligamento. A maioria das mudanças acontece – por hora – em vagas terceirizadas.

IA paralela

O termo IA paralela” apareceu no relatório do MIT. Ele se refere ao uso informal de ferramentas de IA nas empresas. Como mostrou o Estadão, esse uso no setor do varejo cresceu 169% em um ano. Em segmentos como manufatura e turismo, a dispara é mais acentuada: de 21% para 70% na indústria, e de 25% para 70% em viagens e hospedagem, segundo relatório CX Trends 2025, da plataforma Zendesk.

Na média, quase metade dos atendentes consultados pelo CX Trends, admite que usa ferramentas de IA sem autorização formal da empresa – ano passado eram apenas 17%.

Mesmo que os números impressionem, é difícil medir o efeito do uso da IA paralela na produtividade e no lucro, diz o MIT.

FONTE: Estadão

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Minha Despedida:

CARTA ABERTA: Venho por meio desta externar meu profundo agradecimento pela oportunidade a mim concedida de lecionar por mais de 10 anos na FGG para o curso de Pedagogia e por um determinado período no curso de Psicologia, e por poder colaborar com a ACE em reuniões, eventos e formaturas sempre que solicitado. Nesse tempo lecionei as disciplinas de Filosofia da Educação, História da Educação, Projetos Educacionais, Políticas Públicas, Formação Continuada dos Docentes, Gestão Escolar, Educação e Novas Tecnologias, Educação de Jovens e Adultos, Antropologia, Sociologia da Educação e Empreendedorismo. Reconheço que mais aprendi que ensinei. Também estendo meus agradecimentos sinceros especialmente para algumas pessoas, dentre elas destacam-se: Professora Cheila, ex-coordenadora do curso de Pedagogia, gestora competente e ética, a qual me deu a oportunidade de compor sua equipe de trabalho; Professor Petry, ex-diretor da faculdade e excelente professor de sociologia; Professor Júlio, gestor por excelência do curso de Psicologia; Agradeço a ex-secretária Jovita e a Secretária Sandra, sempre muito prestativas e educadas. Também agradeço a professora empreendedora Marília, a qual tive o privilégio de ser aluno e mais tarde colega de trabalho; E a amiga Elisabeth, ex-professora da pedagogia, sempre muito comprometida, atualmente colega de trabalho na SDR/GERED. Meu muito obrigado ao Luciano, sempre muito prestativo e excelente funcionário. Também estendo meus agradecimentos a toda equipe administrativa e corpo docente do curso de Pedagogia da FGG. Ao corpo discente desejo muito sucesso enquanto acadêmicos e acadêmicas do curso de Pedagogia, especialmente para aqueles e aquelas que por algum período tive a honra de ter como meus alunos e alunas. A vocês desejo também sucesso profissional, sempre pautado pela ética e pelo comprometimento. Lembrem-se que: “uma visão de futuro sem ação é apenas um sonho; Uma ação sem visão de futuro é apenas um passatempo; Porém, uma visão de futuro com ação planejada pode causar uma revolução pessoal e profissional positiva”. Por isso, digo a todos e a todas, mesmo para aqueles e aquelas que por alguma razão não entenderam minha proposta pedagógica de trabalho: “acredite em você, tenha pensamentos de sucesso, palavras de sucesso, ações de sucesso, hábitos de sucesso e acima de tudo caráter, e certamente o teu destino só poderá ser o sucesso pessoal e profissional”! Mais uma vez muito obrigado por tudo e que Deus nos dê sabedoria e ilumine a todos nós. Cordialmente, Professor Jorge Schemes.