“O Arquétipo da Águia no Empreendedorismo: Como Desenvolver Visão, Liberdade e Resiliência para Alcançar o Sucesso”


“O Arquétipo da Águia no Empreendedorismo: Como Desenvolver Visão, Liberdade e Resiliência para Alcançar o Sucesso”


Resumo

Este artigo analisa o arquétipo da águia como metáfora essencial para compreender o comportamento e a mentalidade empreendedora na atualidade. A partir da psicologia analítica de Carl Jung e de teorias contemporâneas de liderança e desenvolvimento pessoal, investiga-se como o símbolo da águia pode inspirar atitudes de visão estratégica, resiliência, coragem e liberdade de pensamento — características fundamentais para empreendedores que buscam inovar e prosperar em um mercado em constante transformação.


1. Introdução

No universo do empreendedorismo, poucas imagens são tão poderosas quanto a da águia em pleno voo. Este símbolo transcende o campo natural e torna-se uma metáfora da autossuperação, da visão de longo alcance e da liberdade criativa.
Segundo Jung (1964), os arquétipos são imagens primordiais que residem no inconsciente coletivo e orientam a forma como os seres humanos percebem o mundo. A águia, nesse sentido, representa o impulso de transcender os limites, alcançar novas alturas e ver o que poucos conseguem enxergar.

O empreendedor moderno precisa dessa mesma capacidade de visão e coragem para agir em meio às tempestades do mercado, enfrentando riscos e mantendo o foco em seu propósito. Como descreve Drucker (1999), o verdadeiro empreendedor “vê oportunidades onde outros veem problemas”, exatamente como a águia que, em vez de fugir da tempestade, a utiliza para subir ainda mais alto.


2. Visão e foco: o olhar estratégico da águia

O voo da águia é guiado por uma visão nítida e um foco inabalável. Em empreendedorismo, essa imagem traduz a habilidade de enxergar além do óbvio — de perceber tendências e oportunidades antes da concorrência.
Segundo Covey (2005), líderes eficazes não são reativos às circunstâncias; eles atuam a partir de princípios e objetivos de longo prazo. A frase “A águia voa acima das tempestades, mantendo o foco no sol” pode ser reinterpretada como uma metáfora da inteligência estratégica: o empreendedor que mantém sua atenção no propósito, mesmo quando tudo parece turbulento.

Joseph Campbell (2008) afirmava que o herói é aquele que enfrenta o caos para encontrar um novo sentido. Da mesma forma, o empreendedor de mentalidade de águia precisa manter clareza de visão, mesmo quando o mercado muda e as adversidades se multiplicam.


3. Liberdade e liderança: empreender sem depender de aprovação

As frases “Águias não voam em bando” e “A águia em voo representa a liberdade e a independência de quem não busca aprovação em grupos” refletem um traço essencial da liderança empreendedora: a autonomia.
Peter Drucker (2002) destaca que empreender é, acima de tudo, um ato de responsabilidade individual — é decidir agir, mesmo quando o ambiente é incerto e não há garantias.

Tony Robbins (2017) complementa ao afirmar que os grandes líderes são movidos por um senso de missão pessoal, não por validação externa. O arquétipo da águia, nesse contexto, convida o empreendedor a voar em altitudes próprias, guiado por sua visão singular e propósito interno.

Empreender, portanto, exige a mesma solidão criativa da águia: a capacidade de manter-se fiel à própria visão quando ninguém mais acredita nela.


4. Resiliência e renovação: transformar a dor em força

Na natureza, a águia passa por um processo simbólico de renovação dolorosa, em que ela se recolhe para trocar penas, bico e garras — saindo fortalecida. Esse ciclo inspira o empreendedor a compreender que crises e fracassos são oportunidades de reinvenção.

Viktor Frankl (1989), ao tratar do sentido da vida mesmo em meio ao sofrimento, ensina que a verdadeira liberdade humana está na escolha da atitude diante das circunstâncias. Assim como a águia, o empreendedor precisa aprender a recolher-se para replanejar e ressurgir mais forte.

O autodesenvolvimento contínuo, o aprendizado com erros e a capacidade de ressignificar desafios são marcas do que Robbins (2017) chama de “mentalidade de crescimento exponencial” — uma atitude que vê no obstáculo o combustível para o voo.


5. Superação de adversidades: voar acima do caos

Entre todas as imagens apresentadas, a mais emblemática talvez seja:

“Quando o corvo tenta incomodar a águia, ela não luta. Apenas voa mais alto.”

Essa frase sintetiza o espírito empreendedor maduro — aquele que não desperdiça energia com críticas ou sabotagens, mas eleva seu padrão de pensamento e ação. Em termos de psicologia aplicada, trata-se do que Daniel Goleman (2011) chama de inteligência emocional: o domínio interno que permite transformar provocação em foco, e adversidade em oportunidade.

Empreendedores de alto desempenho sabem que a melhor resposta ao ruído é o resultado. A verdadeira vitória está em voar mais alto, mantendo integridade, propósito e visão.


6. Conclusão

O arquétipo da águia, quando aplicado ao empreendedorismo, ultrapassa o campo simbólico e torna-se um modelo de comportamento e mentalidade. Ele inspira visão estratégica, autonomia de pensamento, coragem diante das tempestades e capacidade de renovação constante.
Empreender com a mente e o coração de uma águia é buscar altura com humildade, foco com propósito e liberdade com responsabilidade.

Como resume Jung (1964), o símbolo é a ponte entre o inconsciente e a consciência — e, nesse caso, o voo da águia é a ponte entre o sonho e a realização.


Referências Bibliográficas

  • Campbell, J. (2008). O herói de mil faces. São Paulo: Cultrix.

  • Chevalier, J., & Gheerbrant, A. (2008). Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio.

  • Covey, S. R. (2005). Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. Rio de Janeiro: Best Seller.

  • Drucker, P. F. (1999). Inovação e espírito empreendedor. São Paulo: Pioneira.

  • Drucker, P. F. (2002). Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo: Pioneira.

  • Frankl, V. E. (1989). Em busca de sentido. Petrópolis: Vozes.

  • Goleman, D. (2011). Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva.

  • Jung, C. G. (1964). O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

  • Robbins, T. (2017). Poder sem limites. Rio de Janeiro: BestSeller.


Autor: Jorge Schemes

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Esse é o Emprego que Mais Causa Infelicidade no Brasil

A insatisfação profissional se tornou uma epidemia silenciosa no Brasil. Em 2025, um novo ranking destacou as 14 ocupações com maiores índices de infelicidade entre os trabalhadores brasileiros, revelando que o problema vai muito além do salário.

Pressões diárias, jornadas desgastantes, ambientes tóxicos e a ausência de reconhecimento estão minando o bem-estar emocional de milhões de pessoas.


Mesmo funções tradicionalmente respeitadas, como o magistério, figuram entre as mais difíceis. O impacto é direto na produtividade, nas relações pessoais e até no sentido de propósito que cada um encontra em sua jornada profissional.

O trabalho que adoece

Principais fatores que aumentam a infelicidade no trabalho

Estudos de RH e psicologia organizacional indicam cinco grandes vilões:

  • Salários baixos e metas abusivas.
  • Jornadas exaustivas e pouco reconhecimento.
  • Ambientes tóxicos com assédio e competitividade.
  • Falta de autonomia e crescimento.
  • Trabalho repetitivo e sem impacto positivo.

Setores que envolvem contato direto com o público (como call centers ou supermercados), ou que sofrem com abandono estrutural (como escolas públicas), lideram os índices de esgotamento emocional.

As 14 ocupações com maior insatisfação em 2025

  1. Atendente de telemarketing.
  2. Motorista de ônibus urbano.
  3. Operador de linha de produção.
  4. Agente de cobrança.
  5. Caixa de supermercado.
  6. Professor de escolas públicas.
  7. Auxiliar de limpeza.
  8. Trabalhador de call center.
  9. Recepcionista hospitalar.
  10. Funcionário de fast food.
  11. Vendedor porta a porta.
  12. Auxiliar de enfermagem.
  13. Securitário.
  14. Jornalista de redação.

Essas funções compartilham um traço comum: altíssima pressão e baixíssimo retorno emocional ou financeiro.

Sinais de alerta: impacto na saúde mental

O peso da infelicidade no trabalho vai muito além da insatisfação diária. Entre os sintomas mais recorrentes estão:

  • Ansiedade constante e insônia.
  • Irritabilidade e desmotivação.
  • Queda de produtividade.
  • Uso frequente de medicação psiquiátrica.
  • Episódios de burnout e depressão.

Empresas que não atuam na prevenção perdem talentos e enfrentam altos índices de absenteísmo e rotatividade.

Dá para mudar de profissão?

Sim, e cada vez mais brasileiros têm feito isso. A transição de carreira deixou de ser tabu e se tornou um caminho realista para quem busca mais qualidade de vida.

Como começar:

  • Identifique habilidades transferíveis (comunicação, empatia, gestão);
  • Faça cursos técnicos ou digitais;
  • Busque mentoria e networking;
  • Monte uma reserva financeira para a transição;
  • Explore áreas com mais flexibilidade ou alinhadas ao seu propósito.

Empresas também precisam mudar

Organizações modernas estão criando políticas de bem-estar mental e reestruturando lideranças para oferecer mais equilíbrio, escuta ativa e valorização humana.

Quem ignora isso perde talentos e sofre perdas em performance. A felicidade no trabalho não é luxo é estratégia.

Mais do que estabilidade ou bônus, profissionais hoje buscam sentido no que fazem. Trabalhos que contribuem para a sociedade, oferecem liberdade ou abrem espaço para criatividade estão entre os mais promissores para a próxima década.

FONTE: MSN

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Minha Despedida:

CARTA ABERTA: Venho por meio desta externar meu profundo agradecimento pela oportunidade a mim concedida de lecionar por mais de 10 anos na FGG para o curso de Pedagogia e por um determinado período no curso de Psicologia, e por poder colaborar com a ACE em reuniões, eventos e formaturas sempre que solicitado. Nesse tempo lecionei as disciplinas de Filosofia da Educação, História da Educação, Projetos Educacionais, Políticas Públicas, Formação Continuada dos Docentes, Gestão Escolar, Educação e Novas Tecnologias, Educação de Jovens e Adultos, Antropologia, Sociologia da Educação e Empreendedorismo. Reconheço que mais aprendi que ensinei. Também estendo meus agradecimentos sinceros especialmente para algumas pessoas, dentre elas destacam-se: Professora Cheila, ex-coordenadora do curso de Pedagogia, gestora competente e ética, a qual me deu a oportunidade de compor sua equipe de trabalho; Professor Petry, ex-diretor da faculdade e excelente professor de sociologia; Professor Júlio, gestor por excelência do curso de Psicologia; Agradeço a ex-secretária Jovita e a Secretária Sandra, sempre muito prestativas e educadas. Também agradeço a professora empreendedora Marília, a qual tive o privilégio de ser aluno e mais tarde colega de trabalho; E a amiga Elisabeth, ex-professora da pedagogia, sempre muito comprometida, atualmente colega de trabalho na SDR/GERED. Meu muito obrigado ao Luciano, sempre muito prestativo e excelente funcionário. Também estendo meus agradecimentos a toda equipe administrativa e corpo docente do curso de Pedagogia da FGG. Ao corpo discente desejo muito sucesso enquanto acadêmicos e acadêmicas do curso de Pedagogia, especialmente para aqueles e aquelas que por algum período tive a honra de ter como meus alunos e alunas. A vocês desejo também sucesso profissional, sempre pautado pela ética e pelo comprometimento. Lembrem-se que: “uma visão de futuro sem ação é apenas um sonho; Uma ação sem visão de futuro é apenas um passatempo; Porém, uma visão de futuro com ação planejada pode causar uma revolução pessoal e profissional positiva”. Por isso, digo a todos e a todas, mesmo para aqueles e aquelas que por alguma razão não entenderam minha proposta pedagógica de trabalho: “acredite em você, tenha pensamentos de sucesso, palavras de sucesso, ações de sucesso, hábitos de sucesso e acima de tudo caráter, e certamente o teu destino só poderá ser o sucesso pessoal e profissional”! Mais uma vez muito obrigado por tudo e que Deus nos dê sabedoria e ilumine a todos nós. Cordialmente, Professor Jorge Schemes.